domingo, 5 de julho de 2009

Níveis de leitura de alunos do 1º ano

A rotina diária da leitura de histórias, lengalengas ou poemas passou a partir do Carnaval a ser realizada por alunos da turma, para os seus colegas.

Como forma de incentivar a leitura solicitei a dois alunos para lerem, uma lengalenga ou uma história curta, para a turma. Muitos outros alunos quiseram fazê-lo também e preparei com as crianças menos fluentes na leitura uma lengalenga ou uma poesia que desejassem ler para todos os colegas.
Dada a quantidade crescente de pedidos diários surgiu a necessidade de elaborar uma lista ordenada, com os títulos dos livros e os dias da semana em que seriam lidos. A leitura alimentou nas crianças o gosto de ler e a vontade de aprender a ler.

À medida que as crianças faziam a sua leitura para a turma filmei uns minutos de cada uma delas para ficar com o registo do seu nível de leitura.

Parece-me relevante chamar a atenção para a leitura de uma aluna, que não entendendo uma parte do texto, ao fim de imenso esforço rodou o livro acabando por conseguir ler.

A página estava escrita com as letras em caracol e a estratégia de resolução da dificuldade com que se deparou foi muito interessante.

Este aluno estava tão entusiasmado com o tema dos animais, que quis ler um livro sobre os felinos muito difícil para o seu nível de leitura, mas esforçou-se tanto que conseguiu.

Esta aluna tem um bom nível de leitura e adora ler histórias para a turma.

O nível de leitura desta aluna melhorou extraordinariamente quando começou a ler histórias para a turma.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Materiais em formato electrónico - " Hot Potatoes"




Aproveitando o facto de quase todos os alunos possuirem o computador portátil "Magalhães", construí, com o "Hot Potatoes", páginas "web" com actividades (jogos, testes e exercícios)
que visaram o desenvolvimento da consciência linguística dos alunos.

Nestas imagens podemos ver exemplos de páginas "web" com actividades visando o desenvolvimento das consciências lexical e textual dos alunos.

Prof. Jaime Dias - EB1 Fernando Pessoa

Construção de um Dicionário Electrónico

















A partir das palavras desconhecidas que iam surgindo durante a leitura dos textos, os alunos construíram, ao longo do ano, um dicionário simples, primeiro em formato papel e depois em formato electrónico no endereço da internet http://educar.awardspace.com

Prof. Jaime Dias - EB1 Fernando Pessoa

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Consciência Fonológica - As rimas!

Apresentei aos alunos a lengalenga "Arre Burro".
O objectivo da actividade era desenvolver a consciência fonológica através das rimas.



1º A lengalenga foi lida e repetida várias vezes em diferentes registos de voz, para levar à sua memorização.

2º Depois disso, os alunos identificaram as rimas presentes. A professora lia o texto e as crianças completavam-no, dizendo em voz alta as palavras que rimavam com as anteriores (Loulé/agua-pé e Monção/requeijão).

3º Escrevi a lengalenga no quadro e completou-se com as palavras que rimavam.

4º Pediu-se aos alunos que sugerissem outras palavras com a mesma terminação de Monção (ão) e Loulé (é).

5º Sugeriu-se um outro nome, Espanha, e os alunos descobriram novas palavras para rimarem com esta.

6º Elaboraram-se listas de palavras.

7º A partir daí, estavam preparados para uma actividade escrita. Os alunos teriam que inventar novas quadras com as palavras Loulé e Monção e com a palavra nova,
Espanha.


Foi uma actividade cheia de motivação, empenho e muito bem sucedida!

Orvalho

A poesia conduz a criança ao gosto pela sonoridade da língua. Ensinar uma criança a gostar de ler poesia implica encorajá-la a ler poesia e a desenvolver a capacidade de interpretar a mesma.
Foi a partir de um texto do manual dos alunos e da nossa formadora, professora Filomena que procurei criar o gosto pela leitura de textos escritos em poesia. Foram alguns, os textos em poesia que trabalhámos mas, houve um que lhes destertou maior interesse; a sua interpretação não era fácil e eram introduzidos novos vocábulos.
A poesia falava do orvalho.
Depois de lhes explicar o significado da palavra, e aproveitando o dia chuvoso fomos até à rua ver o orvalho. Os alunos ficaram entusiasmados e decidi trabalhar a partir dali a escrita de uma nova poesia onde a palavra em questão teria que constar.













Primeiro os alunos tocaram, depois fotografei o "orvalho". Em seguida, trouxe para a sala um ou outro ramo onde ainda se podia observar algo e pedi aos alunos que fizessem o
registo da sua observação.



















Depois de feita esta exploração oral os alunos desenharam à vista o que observaram, e daí parti para o registo escrito, através da chuva de ideias. (mobilização de conhecimentos).

















Por fim, os alunos leram as suas poesias para a turma.

Nesta sequência e, uma vez que o tema estava a ser bem aceite pelos alunos resolvi explorar uma outra poesia, desta vez de um dos livros do PNL a ser trabalhado pelo segundo ano. "Era uma vez... uma gotinha de Orvalho" - do livro "Era uma vez Ciência e poesia no mundo da fantasia."



Com este trabalho falámos das estações do ano (tema de estudo do meio e projecto do Plano anual de actividades).

Para esta actividade, comecei por passar em data show a poesia e os alunos foram lendo individualmente, a pares, em grupos e todos, para mais facilmente a memorizarem.

Em seguida, coloquei a mesma, ampliada para A1. Depois, retirei a folha e coloquei outra, agora faltando palavras que os alunos teriam que completar com cartões.





Por fim, os alunos escolheram uma palavra ou expressão que dramatizaram, tendo os colegas que adivinhar a que parte ou verso da poesia pertencia.












A vassoura mágica

A turma foi dividida em vários grupos e cada um ficou responsável por uma tarefa diferente.

Os alunos fizeram a ilustração da capa, resumiram a história e elaboraram um convite para uma festa de bruxas. Para essa mesma festa elaboraram a ementa.



Como a vassoura se tinha perdido foi feito um anúncio de jornal para a encontrarem.



Para publicitar a festa elaboraram um cartaz.


Os alunos continuaram a história imaginando o que tinha acontecido à personagem Ana.


Resumiram a II parte da história e expuseram os seus trabalhos.